terça-feira, 5 de maio de 2009

Nossa faz um tempinho que não escrevo, tenho a mania de quando surge pensamentos escrever eles em papeis dai já viu....
O mais engraçado é depois de um tempo acha-los e rir das minhas próprias palavras...É fato e não tem como negar a gente muda, e muda muito .... Todos os dias as mudanças são constantes....
Hoje falaria a certas pessoas coisas que ficaram guardadas por medo
Faria coisas que jamais tive coragem,
Me arriscaria mais e iria me iludir certamente menos.
Mas se for pra refletir...... é melhor nem começar.

São em dias como hoje, dias monótonos e frios, que volto a me lembrar.
Esses dias tem cheiro de infância,
onde tudo parece que não vai acabar,
clima de tardes de inverno, onde me sentava ao sol para me esquentar
havia uns banquinhos de madeira, ou até mesmo na calçada
o vento era frio, e aquele sol que já ia indo não esquentava tanto,
mais a sensação de calma era muito aconchegante.
Quase uma terapia sem perceber,
olhava para o horizonte e o que podia sentir me lembro em detalhes:
podia escutar o eco do vento que soprava, o latido de alguns cães e quando o silêncio era maior até o canto de alguns pássaros.
Sob os olhos no além já tava o sol se pondo, em mais uma tarde
seus raios refletiam luz e calor,
feixes coloridos se espalhavam, tons de laranja e rosa, as nuvens ficavam coloridas e o céu já ia perdendo seu azul celeste.
No horizonte também enxergava a cidade, suas casinhas e suas árvores, em algumas casas havia pessoas e festas, já em outras o silêncio de quem aguardava calmamente mais uma noite de inverno.
Aos poucos o sol estava mais longe, e seus raios quase não iluminavam,
como se fosse uma briga, a noite querendo chegar e a tarde insistindo em não sair.
Mais uns instantes é aquela tarde era somente mais uma lembrança.
Assim a noite caia como um manto sobre a cidade.
Um manto que mesmo sendo negro trazia pregado em sua imensidão diamantes brilhantes, e como amava quando um deles caia sobre a terra era a minha chance de fechar os olhos e fazer um pedido, e as estrelas eram os diamantes que mesmo no vazio e na solitaria insistem em cintilar.

Memórias.

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