quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sou pega as vezes por mim mesma fazendo coisas sem sentido.
Quando começo a escrever sobre papeis coisas que depois nem lembro o que era, e que minha letra fica ilegível.
Quando não consigo controlar meus impulsos,
nas minhas mãos já não restam unhas pra roer.
Quando quero conversar, mais parece que o mundo esta ausente nos momentos.
Quando quero sair, mais sempre me deparo na inercia de meu colchão.
Nunca imaginei, mas as vezes me deparo falando sozinha, não é loucura mas na falta de alguém.
Quando quero dormir dias sem fim mas ter a responsabilidade de acordar.
E quando fico com raiva, que dá vontade de dar socos na parede, mais minha inteligência sabe que meus dedos irão doer depois.
E quando ter uma novidade, e deixar que ela vire mais uma noticia pela simples falta de ter alguém pra contar.
Rir no vazio de coisas boas ou engraçadas.
Certamente não seja a única,
minha irritabilidade é geral assim como a preguiça, o sono e a falta de ânimo.
Mas me deparo com que eu to sentindo e vejo que estou parecendo uma pessoa com depressão;
e não é exatamente isso,

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Realmente
Tão claro e belo como o entardecer de uma tarde de outono,
onde os tons de amarelo se espalham,
as folhas vão caindo, preparando o clima para a próxima estação.
São as lembranças que trago em meu peito,
das vezes que caminhar na chuva gelada era melhor que tomar um banho quente,
revitalizar a alma, encontrar tal harmonia que se sinta quase em outro planeta,
se desligar por alguns momentos.
Isso sim é sublime, encontrar tal paz onde possa ser quem você é.
Era bom ver as tempestades de formando, algo tão violento mais realmente lindo,
Tudo tem um movimento certo,
então as vezes o mais correto é aceitar,
de nada irá adiantar correr contra,
Nossos destinos já estão escritos.

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